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Cartola: a eternidade do samba em melodias e versos

Revista Raca

Cartola, sinônimo de atemporalidade, transcende gerações e ecoa em cada compasso do samba. Mais que um compositor, ele é um alicerce da música brasileira, um poeta que moldou sentimentos e compôs algumas das mais belas melodias do país. Seu legado é vasto, uma fonte aparentemente inesgotável de inspiração.

Angenor de Oliveira, nascido em 1908, foi mais que a lenda que conhecemos. Trabalhador incansável, exerceu ofícios como pedreiro e lavador de carros, mantendo sempre sua alma conectada à música. Suas letras revelam sinceridade, afeto, dor, maturidade e sabedoria. Cartola possuía o talento de transformar o simples em sublime, cada frase uma pintura emocional.

Obras como “O Mundo é um Moinho”, “As Rosas Não Falam”, “O Sol Nascerá” e “Alvorada” evidenciam a profundidade de sua visão sobre a vida. Escrevia com o coração, sem artifícios, razão pela qual sua obra é eterna: ela fala do ser humano, fala de nós.

O samba de Cartola é imortal porque pertence à essência do Brasil, não apenas a uma época. É memória, vivência e filosofia popular. Ele traduz um país inteiro em versos delicados, melodias suaves que lembram conversas ao entardecer. Sua música conforta, aconselha e acompanha nos momentos cruciais da vida.

Cartola é mais que um artista; é um patrimônio afetivo. Cada vez que sua música ressoa, algo se renova em nós. O samba permanece vivo porque Cartola o elevou à categoria de poesia. Enquanto houver ouvintes dispostos a sentir com o coração, Cartola continuará existindo, eterno, imenso e indispensável.

Fonte: novabrasilfm.com.br

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