Milton Nascimento presenteia seus fãs com o lançamento de “Tarde”, uma coletânea acústica que revisita momentos cruciais de sua extensa e aclamada carreira. O álbum, com lançamento previsto em LP pela Noize Record Club para março de 2026, é um mergulho intimista em onze faixas gravadas entre 2007 e 2018. Destas, oito já haviam sido apresentadas nos EPs “Nada será como antes” e “A festa”, ambos lançados em 2018, reacendendo a chama da nostalgia para os admiradores do artista.
O projeto ganha ainda mais destaque com sua estética refinada. A capa do álbum, assinada pela renomada dupla de artistas plásticos Os Gemeos, Gustavo e Otávio Pandolfo, adiciona uma camada visual única à experiência. O vinil, em um tom verde translúcido, transforma “Tarde” em um item de colecionador, desejado por amantes da música e apreciadores de arte.
A coletânea reserva surpresas com a inclusão de três faixas inéditas. Os fãs poderão apreciar os registros acústicos de “Fazenda” (Nelson Angelo, 1976), “Peixinhos do mar” (tema tradicional adaptado por Tavinho Moura, 1980) e “Tarde” (Milton Nascimento e Márcio Borges, 1969), que dá nome ao álbum. Essas canções inéditas se juntam a regravações que celebram a conexão de Milton com o Clube da Esquina, movimento musical fundamental na história da MPB, conhecido por sua sonoridade inovadora e letras poéticas.
De “A festa”, a coletânea resgata versões de “A festa” (2023), “Beco do Mota” (1969), “Cuitelinho” (adaptação de Paulo Vanzolini, 1974) e “O cio da terra” (parceria com Chico Buarque, 1977). Já do EP “Nada será como antes”, os ouvintes poderão reviver “Clube da Esquina” (1970), “Clube da Esquina 2” (1972), “Nada será como antes” (1971) e “Para Lennon e McCartney” (1970). “Tarde” é um testemunho da atemporalidade da música de Milton Nascimento, que transforma clássicos em experiências sonoras renovadas, convidando o público a se perder na beleza e na profundidade de sua arte.
Fonte: novabrasilfm.com.br